segunda-feira, 26 de abril de 2010

GRANDE HOTEL - Voltando no tempo...

Sempre que passo em frente ao Grande Hotel Ouro Verde viajo para os anos 50 e lembro dos dias maravilhosos que vivíamos aqui em São Lourenço naqueles saudosos tempos idos...
Conheci o proprietário Salvador Rivera e brinquei com sua filha, menina da minha idade.
Mais tarde o hotel foi adquirido por Heitor Negreiros, que sempre gentil, fazia a visita tradicional, de mesa em mesa para saber se os hóspedes estavam bem servidos.

Minhas lembranças levam-me para 1953, quando chegamos na Rodoviária improvisada, onde era o antigo Cassino, ali no atual Calçadão da Rua Wenceslau Braz, bem na esquina da Comendador Costa. O GRANDE HOTEL não era pintado de verde e nem tampouco tinha o revestimento em pedra e as jardineiras sob as janelas dos quartos. Sempre ficávamos nos quartos da frente, para pegar o calor do sol da tarde que os mantinham aquecidos.

Refeições inclusas e deliciosas, proporcionavam momentos inesquecíveis de prazer. Como esquecer a maravilhosa maionese de batata, as bolinhas de manteiga de sabor nunca mais provado, a sobremesa Pif Paf de banana e creme com suspiro por cima ?

Assim era o Salão de Refeições naqueles tempos. O lindo móvel-bufet, o serviço à la carte com garçons atenciosos como o sr. José espanhol, e a suave música de fundo onde relembro Agostinho dos Santos cantando Flamingo.

Na gostosa varanda os hóspedes conversavam em convívio alegre e harmônico. Lembro de um baile animado que presenciei ali, olhando os adultos dançarem ao som dos sucessos da época.
Em tempos sem televisão, os relacionamentos eram mais próximos, e muitas vezes tínhamos shows com artistas locais em apresentações de mágica e música, como o sr. que tocava acordeon e eu o adorava ouvir cantando "Peguei Um Ita no Norte" e "Meu Limão, Meu Limoeiro".

Visitando recentemente o Grande Hotel, constatei feliz que os tacos ainda estão no piso dos quartos, e os cobertores continuam com suas dobras caprichadas sobre a cama.

Tudo muda, a moda gira, e os hotéis fazem reformas para melhor servir, e vencer a concorrência.
Mas como é bom visitar lugares onde estivemos em outras temporadas e poder encontrar recantos preservados, mantendo a nossa história tão viva...

sexta-feira, 16 de abril de 2010

BELEZA NUNCA É DEMAIS !

Já perdi a conta do número de fotos que tirei do Parque das Águas, mas a vontade é não parar, pois a cada momento descobrimos um ângulo novo, uma nova visão de beleza.
Apresento algumas encantadoras imagens do grande lago do Parque.

A sempre presente Fonte Vichy, o mais conhecido cartão postal de São Lourenço.

Lago, céu e muito verde. Visão de paz, apesar dos prédios altos.

Muito, muito verde emoldurando o Balneário.

A romântica Ilha dos Amores, no meio do lago.

Os edifícios refletidos no lago azul lindo.

Só do lago podemos ter mil visões diferentes e igualmente belas.
Pedalar, remar, ou simplesmente admirar essa beleza verde-azulada é algo que podemos fazer no lago do Parque de São Lourenço.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

DESCOBRINDO RECANTOS...

São Lourenço é uma cidade pequenina mas, ainda assim, vivo sendo surpreendida pela descoberta de recantos interessantes.

Entrando no Bairro Solar dos Lagos, mas virando para a esquerda, existe uma rua que fica paralela à estrada que segue para Carmo de Minas.

Rua tranquila, com poucas casas e sem saída pois termina em um barranco, de lá a vista alcança longe e vê muito verde.
A bonita construção em tijolo é o Hotel Grand Ville.


O morador da última casa é um admirador da Natureza e mantém plantas e flores na calçada em frente à sua casa. Também bancos de madeira lá estão para que se possa ficar admirando a paisagem.

Muitas árvores frutíferas ele também plantou ali, formando um pomar urbano.

A estrada passa em baixo e quem por lá transita nem pode imaginar que logo ali em cima existe um recanto encantador, aprazível e florido, cuidado por pessoas que sabem viver bem.